terça-feira, maio 27, 2014


 

Eleições Europeias – Perderam todos…


As Eleições para o Parlamento Europeu não trouxeram a vitória a ninguém. Trouxeram, (aqui e lá fora), uma dolorosa constatação: a democracia, tal como a experimentámos e vivemos, no após guerra, foi assassinada pelo próprio sistema (lascivo) democrático.

O que as Eleições europeias vieram dizer, é que os Europeus rejeitam claramente este tipo de partidos políticos, atolados em corrupção e iniquidades, submissos ao capital de que dependem para viver e se abastardar. Para que os seus «eleitos» açambarcarem lucros que fazem escorrer pelas offshores, que, sabendo malignas, não tomam iniciativa para lhes por fim. Pudera!.

As populações que trabalham estão cansadas de pagar, sozinhas, a factura. E não entendem que, hoje estes, amanhã os outros, falem muito e prometam o que não podem(nem tencionam!) fazer.E que, arribados ao poleiro,logo parecem tomados do síndroma de alzheimer.

Em boa e única verdade, os três Partidos ditos do arco do governo : - perderam todos (!).E por muitos. E os restantes não ganharam nada. Uns porque não percebem que o remédio milagreiro quando aplicado ao doente, foi pior que óleo de rícino. Outros:- porque o populismo(pessoal) vai e vem, ao sabor da presença mediática; mas nada resolve, em concreto.

Tenho ouvido com muita atenção Ferreira do Amaral (já que os outros economistas de serviço ao governo, desapareceram). Uns, certamente envergonhados de tanta asneira debitada, no exercício sempre penoso da figura da «voz do dono». Vivem todos a mamar nas instituições que lhes mandam mensalmente as avenças de «conselheiros». Não das  ditas instituições, que bem dispensam o seu saber (pois que sabem de cor o que pretendem), mas como homens de mão, das mesmas, na intoxicação televisiva caseira.

Voltando a F. do A: tenho pensado, seriamente, na sua ousada opinião de Portugal sair do euro, como solução de custo menor. Entendo a liberdade de instrumentos – liberdade de desvalorização de moeda, possibilidade de barreiras alfandegárias artificiais, etc., etc.

Numa implosão europeia, que remédio. E mãos à obra. Mas teria de ser feito com outra classe política. Que tivesse mais músculo. E mais vergonha. Teríamos de atravessar o «rubicão»; e para tal não vejo  ser possível, fazê-lo, sem «alguém» a comandar. A dimensão dessa autoridade é que me condiciona e faz temer.

Inicia-se sob a promessa do tempo indispensável para …

E depois toma-se o gosto.

SF  

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