segunda-feira, junho 01, 2015


 
 
A Rádio Faneca a despertar ....sonhos...
Entre muitas outras coisa (boas!) que a Rádio Faneca trouxe, para lá do intercambio entre gentes e lugares, gerações a quererem recordar cruzando-se com outras àvidas de saber, movimento de caras novas à descoberta dos nossos becos ...etc.etc.  a Rádio Faneca trouxe  para o palco, a necessidade que há muito reclamo, da recuperação da chamada «Drogaria Vizinho». Provavelmente uma das três mais famosas construções, com farto historial,  de Ílhavo. Ou melhor. Atrevo-me a dizê-lo :  com o maior historial....
 
 
Casa Sousa Pizarro
 
Aquela casa foi mandada construir por Sousa Pizarro, fidalgo  ,cavaleiro, homem de armas e feitos praticados ,com lugar na corte, casado com D Inês de Sousa Magalhães (filha mais nova de Cap.João Sousa Ribeiro) .Tiveram uma filha ,D Benedita ,que irá casar com o Visconde de Almeidinha .A Viscondessa D Benedita, foi a  figura  central da célebre história de bem fazer e grande  pratica solidária -«O Chão dos Pobres»).
A construção da casa é contemporânea à edificação da Igreja Matriz(como o é a casa da Sr SALSA em Cimo de Vila), tendo aliás traços  que se assemelham,  nas cimalhas, o que poderá significar que o autor do projecto terá sido o mesmo.
Viria mais tarde  a nascer nesta Casa senhorial ,essa figura ínclita de Ílhavo ,o Conselheiro José Ferreira da Cunha, um homem probo ,ornamento da magistratura publica, homem superior carácter, figura maior de Ílhavo .E do  distrito.
A história  deste edifício não ficaria por aqui :um grupo de  Ilhavenses, amantes de Minerva, compraram-no e entregaram ao Eng. Tavares Lebre a feitura de um belíssimo teatrino. Estreado com a peça «Camões no Rocio», onde acturam Eduardo Pereira, Rosa Gomes, João Barreto ,com   musica a cargo de João Carolla (que foi regente da «Filarmónica Ilhavense») O teatro tinha como pano de cena uma excelente pintura representando Egas Moniz.E no galerim a evocação dos nossos maiores dramaturgos(ainda hoje visíveis).
Dificuldades, levaram a que no salão se viesse a instalar o « Clube dos Novos»(outro baluarte histórico ilhavense), requintadamente mobilado. Um ambiente «dandy»,«chic»,«d'époque», muito conseguido, onde os sofás tipo inglês vermelhos davam um ar  de intimidade,servindo de pousio a uma nova geração irrequieta que sonhava já com novos tempos.
Mas e sempre as dificuldades acabaram por matar o sonho. E a sociedade acaba por se desfazer. E a casa  é então, comprada  pelo empreendedor  Sr. Vizinho.
Era pois neste edifício (em nossa opinião ) que  deveria ter nascido o CCI (recuperado o edifício em toda a sua beleza e dimensão).E  havia espaço anexo para muita outra coisa.
Se a Rádio Faneca conseguir despertar interesses para recuperação (deste sim!)Património Histórico, então a Rádio Faneca  terá cumprido a sua gloriosa missão.
 
SF
(quem quiser ter mais informação pode consultar  www.senosfonseca.com , clicar em «avançar» ....e escolher entre «Factos» ou «Figuras» o historial do «Chão dos Pobres», do «Recreio Artistico», de Conselheiro Ferreira da Cunha etc etc.)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aquela casa foi mandada construir por Sousa Pizarro, fidalgo  ,cavaleiro, homem de armas e feitos praticados ,com lugar na corte, casado com D Inês de Sousa Magalhães (filha mais nova de Cap.João Sousa Ribeiro) .Tiveram uma filha ,D Benedita ,que irá casar com o Visconde de Almeidinha .A Viscondessa D Benedita, foi a  figura  central da célebre história de bem fazer e grande  pratica solidária -«O Chão dos Pobres»).

A construção da casa é contemporânea à edificação da Igreja Matriz, tendo aliás traços  que se assemelham,  nas cimalhas, o que poderá significar que o autor do projecto terá sido o mesmo.

Viria mais tarde  a nascer nesta Casa senhorial ,essa figura ínclita de Ílhavo ,o Conselheiro José Ferreira da Cunha, um homem probo ,ornamento da magistratura publica, homem superior carácter, figura maior de Ílhavo .E do  distrito.

A história  deste edifício não ficaria por aqui :um grupo de  Ilhavenses, amantes de Minerva, compraram-no e entregaram ao Eng. Tavares Lebre a feitura de um belíssimo teatrino. Estreado com a peça «Camões no Rocio», onde acturam Eduardo Pereira, Rosa Gomes, João Barreto ,com   musica a cargo de João Carolla (que foi regente da «Filarmónica Ilhavense») O teatro tinha como pano de cena uma excelente pintura representando Egas Moniz.E no galerim a evocação dos nossos maiores dramaturgos(ainda hoje visíveis).

Dificuldades, levaram a que no salão se viesse a instalar o « Clube dos Novos»(outro baluarte histórico ilhavense), requintadamente mobilado. Um ambiente «dandy»,«chic»,«d'époque», muito conseguido, onde os sofás tipo inglês vermelhos davam um ar  de intimidade,servindo de pousio a uma nova geração irrequieta que sonhava já com novos tempos.

Mas e sempre as dificuldades acabaram por matar o sonho. E a sociedade acaba por se desfazer. E a casa  é então, comprada  pelo empreendedor  Sr. Vizinho.

Era pois neste edifício (em nossa opinião ) que  deveria ter nascido o CCI (recuperado o edifício em toda a sua beleza e dimensão).E  havia espaço anexo para muita outra coisa.

Se a Rádio Faneca conseguir despertar interesses para recuperação (deste sim!)Património Histórico, então a Rádio Faneca  terá cumprido a sua gloriosa missão.

SF

 

(quem quiser ter mais informação pode consultar  www.senosfonseca.com , clicar em «avançar» ....e escolher entre «Factos» ou «Figuras» o historial do «Chão dos Pobres», do «Recreio Artistico», de Conselheiro Ferreira da Cunha etc etc.)

Sem comentários:

  67.   Poemas de Abril Abril: síntese inalcançável Já não há palavras  Que floresçam Abril,  Nem já há lágrima...